Fonte: Adital
Nashieli Ramírez, do programa Infância em Movimento, reportou o anterior durante o fórum "Violência contra crianças e adolescentes no México. Educação, sociedade e meios de comunicação”, realizado em virtude do 14º aniversário da organização Melel Xojobal, em San Cristóbal de las Casas, Chiapas.
A especialista disse que Chiapas é uma das regiões do país onde as mulheres relataram ter sido vítimas de agressões físicas e/ou humilhações na infância.
Patricia Figueroa Fuentes, diretora de Melel Xojobal, afirmou que as e os adolescentes no país são criminalizados nas leis pela identidade, por assédio e extorsão policial, e são estigmatiza nos meios de comunicação. Esta violência voltou a ser cotidiana e está se naturalizando, alertou.
"No ano de 2009 foram realizadas 47 detenções de jovens por fazerem grafite, segundo dados da unidade jurídico-social municipal de San Cristóbal; de todos os detidos, 45 eram homens e duas mulheres”.
Patricia Carmona, diretora da Agência Mexicana de Notícias pelos Direitos da Infância (AMNDI), assinalou que as crianças são invisibilizadas nos meios de comunicação.
Afirmou que de acordo com uma análise da AMNDI aos meios impressos sobre os direitos de crianças e adolescentes, de agosto de 2009 a fevereiro de 2010, os diários chiapanecos foram os que publicaram o menor número de notícias sobre a infância.
"Os tipos de violência mais reportados nos diários estatais foram: violência no lar em primeiro lugar; na comunidade e na escola em segundo e terceiro lugar; violência perpetrada pelo crime organizado em quarto lugar; e abuso sexual, exploração sexual comercial e tráfico de pessoas, nos últimos lugares”.
Finalmente assinalou que na análise realizada em cinco periódicos de circulação nacional e oito regionais de Chiapas, Chihuahua e Sinaloa, detectou-se que a infância é a principal vítima da violência.
A notícia é de Cimac
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