Natal: celebração das esperanças

Fonte: Ecoos

O Natal continua sendo a celebração das esperanças humanas e o sonho messiânico de um mundo novo feito e refeito pelo "Filho que nos foi dado" como "Conselheiro admirável, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da Paz" (Is 9, 4-5).

Depois de mais dois mil anos da encarnação do Filho de Deus, a surpresa misteriosa que o nascimento de Cristo trouxe ao mundo ainda não perdeu a sua validade.


Como no tempo do exílio na Babilônia, o povo de Israel esperava a chegada de um Príncipe da Paz, assim hoje também o mundo está à espera de ser libertado dos vários tipos de exílio moderno: do exílio da falta de justiça, do exílio da carência de paz, do exílio da falta de respeito ao ecossistema, do exílio da falta de Amor.

Que a "a grande luz" do amor de Deus, manifestado em Jesus, brilhe ainda para cada ser humano, principalmente, para as pessoas que mais sofrem por serem constrangidas a viver no exílio da exclusão social, política e até religiosa.

Que este Natal seja um Feliz Natal para todos os oprimidos do mundo para que sejam libertados "de todos os tiranos que pisam desrespeitosamente em suas vidas e mancham de sangue seus destinos".

Que neste Natal seja "quebrado o jugo" dos impostos exagerados que, como "carga pesada e insuportável", pesa sobre os ombros dos mais carentes.

Que neste Natal "todo sapato da opressão" que pisa principalmente sobre os povos da África e da Ásia, e "toda túnica manchada no sangue" de tantas vidas sacrificadas pelo ódio do fanatismo religioso, sejam queimados no fogo do Amor do Deus feito gente como a gente.

Que este Natal continue sendo a celebração das esperanças humanas, o sonho de um mundo de Paz e de Amor trazido pelo Menino-Deus, o "Príncipe da Paz" (Is 9, 4-5).