Fonte: CNBB
Nos países pouco desenvolvidos, apenas um terço das pessoas portadoras do HIV têm acesso ao tratamento. Esse dado chamou a atenção da delegação vaticana presente no encontro sobre o tema, realizado em Nova York, Estados Unidos, nas sede das Nações Unidas (ONU).
Na sexta-feira, dia 10, encerramento da 65ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, pronunciou-se a docente de Direito e integrante da delegação vaticana, Jane Adolphe. Trazendo dados sobre a ação da Igreja Católica na luta contra o HIV/AIDS, informou que a Instituição fornece assistência a mais de 25% do total de pessoas que vivem com a doença, principalmente crianças.
Por isso, pôde fazer, com conhecimento de causa, a denúncia de que o acesso ao tratamento ainda é muito limitado, em especial nos países mais pobres.Nos países mais pobres, cerca de 15 milhões de pessoas estão contaminadas, mas somente cinco milhões têm acesso aos medicamentos antirretrovirais. A delegação vaticana ainda chamou atenção para o fato de que existem 16 milhões de crianças órfãs no mundo por causa do HIV/AIDS, de forma que é de grande importância prover assistências às famílias que possuem membros portadores da doença.
A representante da Santa Sé lembrou que o objetivo principal é o de impedir a difusão dessa doença. Para tanto, conforme pesquisa realizada recentemente, o uso dos medicamentos adequados diminui em aproximadamente 90% o risco de transmissão. Outro remédio eficaz e de baixo custo que ressaltou a delegação é uma mudança de comportamento, ou seja, abstinência antes do matrimônio, fidelidade após o matrimônio e instrução da família aos filhos quanto a um comportamento sexual responsável.
Há 30 anos, o mundo vive com a AIDS, e hoje são 33 milhões de pessoas contaminadas.
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