terça-feira, 24 de setembro de 2013

 
diz assessora da CNBB
“O problema na missão não é o dinheiro ou a adesão dos voluntários. Essa é a parte fácil. A dificuldade está nas pessoas. A Igreja precisa de missionários que deem a vida pela missão”, disse na tarde deste sábado (20) a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Irmã Dirce Gomes da Silva, Icp.
O evento reuniu no Centro de Treinamento D. João Batista, em Ponta Formosa, Vitória, cerca de 130 pessoas, de 12 Paróquias, que fazem parte do Conselho Missionário da Arquidiocese de Vitória (Comidi).
Na ocasião, a Irmã Dirce disse que as pastorais tradicionais que atuam nas Paróquias do país, precisam deixar de serem estruturas “caducas e ultrapassadas”, comentou citando o Documento de Aparecida. “O Santo Padre, Papa Francisco, nos exorta a não nos contentarmos com as estruturas ultrapassadas”, destacou. Como disseram os participantes e a religiosa confirmou, que, “muitas vezes, as orientações pastorais da CNBB, não chegam às Paróquias”. E acrescentou: “O mesmo que acontece na CNBB deve ser colocado em prática nas Paróquias”.
A irmã explicou que a missão não é opcional, mas é algo que faz parte da identidade cristã. “Quem se apaixona por Jesus não pode deixar de falar nele”, considerou. E parafraseando a Beata Madre Teresa de Calcutá disse: “Encontrei um grande tesouro e não posso escondê-lo”, incentivando os participantes para serem missionários. Segundo a Irmã Dirce, a vocação missionário foi a terceira vocação que ela encontrou na Igreja, as duas primeiras foram o batismo e a vida religiosa.
Qual é o objetivo da CNBB, pergunta a irmã. “Evangelizar a partir de Jesus, na força do Espírito Santo e alimentados pela Palavra de Deus e a Eucaristia”, responde, acrescentando que: “Devemos evangelizar a partir de um encontro pessoal com Cristo. Mas como é feito este encontro? Por meio da Eucaristia e da Palavra de Deus”.
Na exposição da palestra com o tema “A pessoa do missionário”, a irmã refletiu o livro dos Atos dos Apóstolos, (1, 1-15), que trata da missão de Paulo.
“Este encontro foi profundo e fez com que minha mente se abrisse mais para esta realidade missionária”, comentou a estudante Isabelly Camponez, 14, e disse que no final do ano quer fazer uma missão na Amazônia.
O estudante Deivison Araújo Silva, 15, foi outro que se sentiu tocado a ser missionário. “Fui à JMJ e graças ao papa Francisco estou aqui. E a partir desse encontro, senti o chamado a ir às ruas em missão”.
Para o coordenador do Instituto dos Missionários Leigos (IMILE) em Vila Velha, Odilon Novaes Filho, 70, o encontro foi enriquecedor. “Vim buscar subsídios para aprimorar a missão e repassar este conhecimento a outros”.
“Estou alegre por sentir a CNBB, mais perto de nós que estamos na base”, disse o agricultor Antônio Tadeu Colodetti, 53.
Participaram da Assembleia do Comidi, membros do Conselhos Paroquiais (Comipa) e da Infância e adolescência Missionária (IAM).

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