O Grito
dos Excluídos, que acontece anualmente no dia 7 de Setembro em todo o
Brasil, chega a sua 21ª edição. Em 2015, o lema chama a atenção para a
situação de violência que vitimiza, sobretudo as juventudes das
periferias, bem como, alerta para o poder que os meios de comunicação
exercem na manipulação da sociedade.
O Grito questiona “Que país é este
que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. Mais uma vez o tema
do Grito aponta para a perspectiva da “Vida em primeiro lugar”, uma
exigência do Reino de Deus. A proposta do Grito surgiu da esperança e do espírito profético dos cristãos que, aliados aos movimentos sociais, buscaram continuar pautando a reflexão proposta pela Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema era “Fraternidade e Exclusão”.
Contudo,
a missão profética sempre se renova porque, infelizmente, ainda temos
situações que clamam o pronunciar-se das forças sociais sustentadas pelo
compromisso com a dignidade da vida e da construção de um projeto
popular para o Brasil.
Os
debates da 5ª Semana Social Brasileira propondo outro Estado,
compreendendo também outra sociedade, a sociedade do Bem Viver,
insistiam neste viés propositivo, explicitado nos dez pontos da carta
final do Seminário Nacional realizado nos dias 02 a 05 de setembro de
2013.
As
intuições destes anos de caminhada continuam muito vivas e presentes
para as forças sociais. Foram incorporadas por novos atores sociais com
os quais somos chamados a dialogar.
Os
tempos atuais exigem a atualização das metodologias sem que esta faça
arrefecer o compromisso social e luta pelos direitos. A crise que o
Brasil atravessa, que vai além da economia, cobra esta atitude. 
Neste
sentido três ações são urgentes, sendo: Aprofundar o diálogo entre as
pastorais e movimentos sociais, partindo de elementos que conjuguem
forças, conteúdos e metodologias; favorecer o diálogo ecumênico e
inter-religioso, mediado por ações concretas voltadas aos excluídos da
sociedade; atualizar o mapa das nossas forças sociais, visto que as
diferentes manifestações que vêm desde 2013.
Neste
sentido, se faz necessário unir os generosos e generosas nessa
empreitada, um dos eixos que norteiam o Grito desse ano. Bem como
denunciar e desmentir a mídia que defende os interesses das classes
dominantes e exigir que o Estado assuma suas responsabilidades na
garantia de direitos dos seus cidadãos e cidadãs.
Com informações Grito dos Excluídos
Fonte:www.pom.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário