ONU está ´alarmada´ com situação no país
Abidjã. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ficou "profundamente alarmado" pelas incitações a ataques contra o hotel na Costa do Marfim onde Alassane Quattara, eleito presidente, está morando.
O líder do movimento "Jovens Patriotas", Charles Ble Goude, está conclamando os membros do grupo a atacar o hotel de Quattara no dia 1º de janeiro. O movimento defende o presidente Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder.
De acordo com a ONU, os soldados da tropa de paz na Costa do Marfim, conhecida como Unoci, estão "autorizados a usar todos os meios necessários para proteger seu pessoal, como também os funcionários do governo e outros civis nas premissas do hotel".
Genocídio
O embaixador da Costa do Marfim na ONU, Youssoufou Bamba, afirmou, ontem, que o país está "à beira do genocídio". Bamba afirmou que violações aos direitos humanos acontecem em larga escala como resultado da agitação política.
"Para mim, o debate está acabado. Agora estamos falando sobre como e quando o senhor Gbagbo vai deixar o cargo", afirmou. "Achamos que isso é injustificável. Assim, uma das mensagens que tento passar durante as conversações que realizei até agora é que estamos à beira de um genocídio", acrescentou.
A ONU acusou, ontem, as forças se segurança ligadas a Gbagbo de impedir o acesso a valas comuns. Investigadores da organização acreditam também que cerca de 80 corpos estão no interior de um prédio cujo acesso aos funcionários das Nações Unidas foi impedido.
O governo de Gbagbo, que está há dez anos no poder, negou repetidas vezes a existência de tais valas e o ministro do Interior foi à televisão para desmentir as acusações.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=911378
O líder do movimento "Jovens Patriotas", Charles Ble Goude, está conclamando os membros do grupo a atacar o hotel de Quattara no dia 1º de janeiro. O movimento defende o presidente Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder.
De acordo com a ONU, os soldados da tropa de paz na Costa do Marfim, conhecida como Unoci, estão "autorizados a usar todos os meios necessários para proteger seu pessoal, como também os funcionários do governo e outros civis nas premissas do hotel".
Genocídio
O embaixador da Costa do Marfim na ONU, Youssoufou Bamba, afirmou, ontem, que o país está "à beira do genocídio". Bamba afirmou que violações aos direitos humanos acontecem em larga escala como resultado da agitação política.
"Para mim, o debate está acabado. Agora estamos falando sobre como e quando o senhor Gbagbo vai deixar o cargo", afirmou. "Achamos que isso é injustificável. Assim, uma das mensagens que tento passar durante as conversações que realizei até agora é que estamos à beira de um genocídio", acrescentou.
A ONU acusou, ontem, as forças se segurança ligadas a Gbagbo de impedir o acesso a valas comuns. Investigadores da organização acreditam também que cerca de 80 corpos estão no interior de um prédio cujo acesso aos funcionários das Nações Unidas foi impedido.
O governo de Gbagbo, que está há dez anos no poder, negou repetidas vezes a existência de tais valas e o ministro do Interior foi à televisão para desmentir as acusações.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=911378
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