
“Por ser
Igreja, todo batizado é povo de Deus, está ali no meio da sociedade, no
meio de todas as pessoas, ajudando na transformação, pessoas que levam
os valores do Evangelho, levam os valores do Reino", disse o bispo
auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, durante a abertura da
Campanha da Fraternidade 2015, ocorrida hoje, 18, na sede da
instituição, em Brasília.
Na ocasião, foi lida a mensagem do papa Francisco à Igreja no Brasil por ocasião da CF 2015e da Quaresma. Francisco faz uma reflexão sobre o tema da Campanha,
“Fraternidade: Igreja e sociedade”, e o lema, “Eu vim para servir".

Outro
aspecto ressaltado por dom Leonardo a respeito dos objetivos da CF 2015 é
a postura da Igreja e dos cristãos na sociedade como “presença viva de
Jesus”. Ele desejou que a iniciativa da CNBB ajude o povo brasileiro a
ser uma “Igreja atuante e sem medo, que dá o rosto, dá os valores, o que
tem de melhor”.
O
secretário geral da CNBB pediu, ainda, aos cristãos "atuantes e
desejosos de transformação" para se engajarem na Campanha pela Reforma
Política e Democrática. Informou que alguns bispos assumiram como ação
concreta da CF 2015 o recolhimento de assinaturas para o Projeto de Lei
de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática e Eleições
Limpas.


O
presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
Marcus Vinícios Furtado Coelho, destacou o refrão do hino da CF 2015. “A
luta por dignidade, por justiça e por igualdade é o elo que deve nos
unir”, disse. Para ele a igualdade não se dá apenas no tratamento
formalmente igualitário de todos perante a lei, “mas por uma igualdade
concreta, que se visualiza na
proteção
do mais necessitado, no acolhimento do mais pobre, que são medidas
necessárias e urgentes para que possamos ter uma igualdade real, uma
igualdade de fato”.

O
advogado também falou sobre a iniciativa pela Reforma Política
Democrática. “Esta coalizão, integrada por quase 100 entidades da
sociedade, parte do pressuposto de que a reforma política passa,
necessariamente, por mudanças nas regras eleitorais, sobretudo no
tocante ao seu financiamento, por melhoria na representação do povo nos
postos políticos, pelo fortalecimento da democracia participativa, por
meio dos preceitos constitucionais do plebiscito, referendo e projeto de
lei de iniciativa popular”, informou.
Fonte: CNBB / wwe.pom.org.br
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