Dom José Luiz participa do Congresso Mundial de Pastoral para Estudantes Estrangeiros
Dom
José Luiz Ferreira Salles, bispo auxiliar de Fortaleza, Ir. Maria
Eugenia LLoris, assessora da Comissão Episcopal para a Educação e
Cultura da CNBB e o jovem Francisco Waldimir Lima da Silva, de
Fortaleza, são os representantes do Brasil presentes no Congresso
Mundial de Pastoral para Estudantes Estrangeiros que teve início, em
Roma, nesta quarta-feira, 30 de novembro, com a presença de
aproximadamente 250 participantes, bispos, padres, religiosas,
professores, coordenadores, assessores de pastoral universitária e
jovens representantes dos cinco continentes.
A mesa de trabalhos do encontro foi presidida pelo Cardeal Dom
Antonio Maria Veglio, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral
dos Migrantes e Itinerantes. Em sua saudação, ele disse: “Queridos
participantes, hoje a Igreja esta chamada mais do que nunca a ajudar a
descobrir, com as obras de apoio espiritual e de assistência material, o
papel estratégico dos estudantes internacionais, não só para o futuro
de suas nações, mas também para o bem de toda a comunidade internacional
e da Igreja. Para tal fim, a Pastoral Universitária pode oferecer a
´oportunidade de coordenar o estudo acadêmico e as atividades
para-acadêmicas com os princípios religiosos e morais, integrando desta
maneira a vida com a fé´, como afirmou João Paulo II na Ex Corde
Ecclesiae,.
Após a saudação do cardeal, o secretario do Pontifício conselho para a
Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Joseph Kalathiparambil,
explicitou o motivo do encontro e a caminhada a ser feita: Nesta
terceira edição: “nosso Pontifício Conselho deseja centrar-se em como
desenvolver uma atenta metodologia neste fenômeno cada vez mais difícil,
e também desenvolver o programa para uma rede continental e
internacional, amplamente coordenada, para o futuro deste campo tão
crítico da atividade pastoral da Igreja nestes tempos modernos”.
O Congresso acontece do dia 30 de novembro a 3 de dezembro, para
escutar atentamente, refletir e partilhar, com o objetivo de compreender
o significado e as conseqüências, as necessidades e benefícios das
culturas no mundo dos estudantes internacionais. O Cardeal Zenon
Grocholewski, prefeito da Congregação para a Educação Católica definiu o
tema do congresso como “ especialmente interessante e oportuno”, não só
porque as tensões culturais afetam na dinâmica da sociedade
multicultural e multinacional, mas também porque afetam nos processos
educativos, no ensino, e nas investigações acadêmicas.
Após esta abertura, houve uma saudação oficial e fraterna às
delegações do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, da Comunhão
Anglicana e da Federação Luterana Mundial que expressaram brevemente as
suas experiências: o arcebispo metropolitano de Tallin, na Estônia, Emmo
Stephanos; o Reverendo David Richardson, representante do arcebispo de
Canterbury unido à Santa Sé e o diretor do centro Anglicano em Roma,
assim como o Reverendo Jussi Murtovouri, da Igreja Evangélica luterana
da Finlândia. Todos eles fizeram o relato de um pequeno percurso
histórico da caminhada de acolhida e dedicação aos jovens estrangeiros.
Contaram as experiências que suas Igrejas têm no processo de acolhida e,
sobretudo pela solidariedade, diante das dificuldades econômicas e
culturais que enfrentam. Salientaram a importância da comunhão e do
respeito das culturas na sociedade cada vez mais plural e globalizada,
“guardamos a esperança de que esse respeito permanece e se criem modelos
mais efetivos para manter nos estudos superiores os estudantes
internacionais ,porque é de mutua vantagem, tanto para o países que
acolhem como aqueles que recebem”, afirmou David Richardson. Todos eles
animaram os participantes a viverem esse Congresso no espírito e
encontro entre culturas.O dia finalizou com a celebração da Eucaristia e
o jantar que serviu para o entrosamento e conhecimento dos
participantes entre si.
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